O que a taxa de absenteísmo no trabalho pode falar sobre a gestão de pessoas
*Por Carolina Martins
A qualidade de vida é extremamente necessária para a fluidez de diversas áreas. E quando falamos de absenteísmo no trabalho, as duas coisas podem estar facilmente relacionadas. Afinal, as ausências podem ser causadas por vários fatores, como insatisfação, problemas familiares e problemas financeiros que, em alguns casos, levam o profissional a buscar um segundo emprego de forma paralela.
Hoje, cada vez mais, empresas que adotam modelos que permitem flexibilidade aos colaboradores, possibilitando conciliar da melhor maneira a vida pessoal e profissional, garantem mais produtividade da equipe. Isso porque quanto mais confortável e em um ambiente agradável a pessoa estiver, mais disposta a atuar ela vai estar. Consequentemente, o índice de presença e produção entram em equilíbrio.
Absenteísmo pós-feriado
Em épocas festivas ou períodos de feriado, o absenteísmo no trabalho pode se tornar um fator de atenção tanto para saúde da empresa quanto para a saúde do funcionário. Por isso, controlar a taxa é importante para que o RH tenha noção de como andam as coisas nesse aspecto.
Por lei, dependendo do regime contratado, feriados são garantidos como folgas extras, sendo as emendas facultativas. Nessas situações, o absenteísmo entra como algo esperado nos dias marcados no calendário, mas o pós-feriado pode ser um ponto de alerta.
Visto que há diferentes tipos, é preciso entender o que leva a ausência de um colaborador. Muitas vezes, a falta está associada a uma questão dele, mas a empresa também pode ser um fator motivador para isso.
Dessa forma, fazer a gestão de pessoas exige proximidade e conexão com aqueles que ajudam a construir uma empresa, o que torna essencial gerar confiança para saber quando alguém da equipe está passando por algum problema. Atrelado a isso, medidas prevenção de acidentes profissionais, boas práticas de ergonomia e treinamentos para o desenvolvimento da equipe também são pontos que auxiliam na diminuição do índice de absenteísmo no trabalho, tornando o ‘querer estar’ e ‘querer fazer parte’ muito mais relevante que o ‘querer sair’.
*Carolina Martins é Especialista em Recursos Humanos e Top Voice & Creator do LinkedIn
Sobre Carolina Martins
Caroline Martins é Especialista em Recursos Humanos, Headhunter, Recrutadora e Top Voice & Creator do LinkedIn. Formada em Psicologia pela Universidade de Taubaté, é pós-graduada em Comunicação em Redes Sociais pela FMU e traz em seu currículo quase 10 anos de experiência no setor de RH.
