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Patrícia Pousa alerta sobre fatores psicossociais como possíveis desencadeadores de adoecimento no trabalho

Patrícia Pousa alerta sobre fatores psicossociais como possíveis desencadeadores de adoecimento no trabalho

A especialista em Gestão de Pessoas, Liderança e Educação Corporativa e doutora em Mundo do Trabalho e Seus Impactos nos Trabalhadores se debruça em estudos sobre como as questões psicossociais podem afetar a saúde dos trabalhadores

De um lado, as empresas, marcadas por características objetivas e com necessidades de redução de custos e de superar a concorrência. Na outra ponta, os trabalhadores, pressionados por agilidade e pela demonstração de resultados e sujeitos a precarização e a condições de trabalho nem sempre dignas e justas. Nesse cenário, são cada vez mais comuns as informações sobre funcionários assediados, estressados, que sofrem bullying, com sintomas depressivos, com burnout e com comportamentos ofensivos.

Patrícia Pousa se dedica há 20 anos aos estudos para entendimento dessas questões. Ela é especialista em Gestão de Pessoas, Liderança e Educação Corporativa com ênfase em Saúde, consultora, palestrante, mentora, doutora em Mundo do Trabalho e Seus Impactos nos Trabalhadores e especialista em LinkedIn. Também é coautora do livro “Gestão de Pessoas em Saúde” (Saraiva Uni; 2019). Patrícia integra o time da Gombo, primeira agência brasileira especializada em influência, engajamento e projetos especiais com business influencers.

Patrícia analisa como a precarização das relações de trabalho interfere diretamente e de forma adversa na saúde mental dos trabalhadores. Os riscos psicossociais têm origem na maneira como o trabalho é planejado e organizado, bem como o ambiente, e também consideram os fatores individuais. Além disso, sofrem influência do cenário econômico e social, o que pode impactar negativamente na qualidade de vida do trabalhador e aumentar o risco de adoecimento. Isso é alvo de estudos e orientações de soluções da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), que envolvem todo o repertório de atuação da sociedade.

“Trabalho e estudo a relação das pessoas no mercado de trabalho faz bastante tempo, minha carreira inteira. Essas relações dependem de muitas variáveis e elas passam por frequentes mudanças. Não é uma questão estanque. É uma questão viva. Recentemente, tenho me dedicado aos estudos sobre como os fatores psicossociais se revelam como possíveis desencadeadores de adoecimento do trabalhador. Uma das formas de evitar essa situação é o rastreamento desses fatores e uma gestão humanizada”, conta a especialista.

A gestão humanizada deve levar em conta e fazer uso de instrumentos e de questionários de rastreamento e de diagnóstico dos fatores psicossociais no trabalho. Dessa forma, é possível desenvolver ações preventivas e de promoção da saúde do trabalhador e de um ambiente (empresa) mais saudável.

Objetividade das empresas versus subjetividade dos trabalhadores

Patrícia lista vários aspectos que se relacionam com situações de exigências enfrentadas ao longo das atividades laborais e podem vir a afetar o indivíduo, entre elas: ritmo no trabalho (grau de autonomia que a pessoa tem acerca do seu tempo e de seu descanso); exigências emocionais; conflitos laborais; conflito entre trabalho e família; recompensa e reconhecimento; significado do trabalho; e satisfação no trabalho.

Ou seja: o conceito de fatores de riscos psicossociais no trabalho está relacionado à interação entre as características objetivas do trabalho e das empresas e as características e percepções subjetivas dos trabalhadores.

No cenário dos anos recentes, de crises políticas e econômicas mundiais e de enfrentamento da pandemia de covid-19, Patrícia conta que foi verificado no Brasil o aumento de desemprego, da informalidade e da precarização do trabalho, o que impacta diretamente a saúde dos trabalhadores.

“A instabilidade econômica, que traz insegurança, e as alterações nos modelos de trabalho, como a adoção do home office, que trouxe mudanças significativas na forma de atuação de muitos profissionais, têm potencial de afetar significativamente a saúde emocional do trabalhador. As alternativas de solução para essa questão é detectar e entender o problema e buscar auxílio profissional o quanto antes, evitando o agravamento”, explica Patrícia.

Sobre Patrícia Pousa

Consultora em Gestão de Pessoas com experiência de 25 anos na alta liderança. Seu foco é atingir uma visão comum de crescimento estratégico por desenvolver novas competências por meio de trilhas de aprendizagem e programas trainees. Com uma das maiores redes de seguidores do LinkedIn, Patrícia compartilha temas sobre carreira, liderança, treinamento e recolocação. Seus principais temas são: Gestão de Pessoas e Liderança Humanizada; Ambiente do Trabalho; Equipes de Alta Performance; Comunicação; Carreira; e Competências Sócio-Emocionais.

Sobre a Gombo

A Gombo é a primeira agência brasileira especializada em influência, engajamento e projetos especiais exclusivos para o LinkedIn. Uma startup jovem, em atividade desde março de 2021, no entanto que traz um board com grande experiência.

Erih Carneiro é baiano do sertão, meio maratonista, atuou no mercado financeiro por 16 anos e se tornou empreendedor ao fundar a Gombo, onde é Chief Operations Officer (COO). É Mestre e Doutor em Administração, palestrante, escritor e produtor de conteúdo. Em 2022, foi reconhecido LinkedIn Top Voices. Nas redes sociais, aborda temas como Marketing de Influência, ESG e Creator Economy.

Dimitri Vieira é mentor de Storytelling e Marcas Pessoais especializado no LinkedIn, copywriter, criador de conteúdo e apaixonado por música e cinema. Em 2019, foi reconhecido como LinkedIn Top Voice. Na Gombo, atua como Diretor de Conteúdo e, nas redes sociais, aborda temas como Storytelling, Copywriting, Personal Branding, Creator Economy e estratégias de marketing para se tornar referência no LinkedIn.

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